Bahia é o 4° estado do Brasil com maior número de casos de mpox; 70% dos pacientes são de Salvador
13/09/2024
(Foto: Reprodução) Ao todo, 40 pessoass foram diagnosticadas com a doença em cidades baianas, segundo o Ministério da Saúde. Salvador é a quarta capital do Brasil em casos de mpox
A Bahia é o quarto estado com mais casos de varíola mpox no Brasil. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde. O estado já registrou 40 pacientes diagnosticados com a doença.
De acordo com os dados da pasta, 70% dos casos são de pessoas que moram em Salvador, a quarta capital do país que mais registrou pacientes (28).
A doença, antes conhecida como "varíola dos macacos", é causada pelo vírus mpox, transmitido para humanos por meio de animais silvestres (roedores) infectados, por materiais contaminados com o vírus, e de pessoa para pessoa.
Até então não foram registrados óbitos por mpox no Brasil ao longo deste ano. De janeiro até a primeira semana de setembro deste ano, o país registrou 1.015 casos confirmados ou prováveis da doença. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853.
O que é mpox e como ela é transmitida?
A doença
Bahia é o quarto estado do Brasil com casos de mpox
Divulgação/Prefeitura Municipal
A mpox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Essa nova cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado, na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.
O intervalo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais da mpox (período de incubação) é de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. As erupções na pele geralmente começam entre um a três dias após o início da febre, mas às vezes podem aparecer antes. Ao fim dos sintomas, a doença deixa de ser transmitida.
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Panorama geral
De acordo com o boletim do Ministério da Saúde, o sudeste do país concentra a maior parte dos casos de mpox no país, 80,9% ou 821 do total. Os estados com maiores quantitativos de casos são:
São Paulo (533 ou 52,5%)
Rio de Janeiro (224 ou 22,1%)
Minas Gerais (56 ou 5,5%)
Bahia (40 ou 3,9%)
Apenas dois estados seguem sem registro de casos confirmados ou prováveis: Amapá e Piauí.
São Paulo lidera a lista de municípios com maior número de casos confirmados e prováveis da doença (370 ou 36,5%), seguido por Rio de Janeiro (167 ou 16,5%), Belo Horizonte (43 ou 4,2%), Salvador (28 ou 2,8%) e Brasília (23 ou 2,3%).
Entre os atuais 426 casos suspeitos no Brasil, o estado de São Paulo responde por 39,7%, com 169 casos.
Perfil de casos
Segundo o informe do Ministério da Saúde, a maior parte das pessoas diagnosticada com mpox é composta por pessoas do sexo masculino (956 ou 94,2%), na faixa etária de 18 a 39 anos (718 ou 70,7%).
Apenas um caso foi registrado na faixa etária até 4 anos. Até o momento, não foram registrados casos confirmados e prováveis em gestantes.
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