Manto Tupinambá: Comitiva indígena da Bahia embarca para celebração do item sagrado no Rio de Janeiro

  • 06/09/2024
(Foto: Reprodução)
Manto Tupinambá foi devolvido pelo Governo da Dinamarca ao Museu Nacional e chegou ao Rio de Janeiro em julho deste ano. Comitiva tupinambá viaja da Bahia para o Rio de Janeiro Uma comitiva indígena embarcou nesta sexta-feira (6), de Ilhéus, no sul do estado, com destino ao Rio de Janeiro, para celebrar a repatriação do Manto Tupinambá, que foi devolvido pelo Governo da Dinamarca ao Museu Nacional. O Manto Tupinambá do século XVI, que chegou ao Rio de Janeiro sob sigilo na primeira semana de julho, faz parte da história de formação do povo brasileiro e era utilizado por lideranças indígenas antes da chegada dos europeus ao Brasil. Antes de iniciar a viagem, os indígenas realizaram um ritual de proteção na Praça de Olivença, em Ilhéus, por volta das 8h. Em seguida, embarcaram em quatro ônibus. LEIA TAMBÉM: Manto Tupinambá: entenda como o item repatriado era usado em rituais antropofágicos e por lideranças indígenas no Brasil Manto Tupinambá chega ao Rio Manto Tupinambá: apresentação no Museu Nacional é remarcada e será de 10 a 12 de setembro A celebração de recepção e apresentação do Manto Tupinambá para o público, será realizada nos dias 10, 11 e 12 de setembro, no Museu Nacional, em São Cristóvão, no Centro do Rio de Janeiro. O evento seria no fim de agosto, mas precisou ser adiado, porque o povo indígena Tupinambá de Olivença teve dificuldades financeiras para realizar a viagem. O Coletivo Tupinambá de Olivença organizou uma "vaquinha" nas redes sociais para arrecadar o valor necessário para fretar os ônibus. Item sagrado Manto tupinambá do século XVI, feito de penas de guará, que está no Museu Nacional da Dinamarca e será doado ao Museu Nacional, no Rio. Reprodução Exposição Os Primeiros Brasileiros/Museu Nacional (UFRJ) Repatriado da Dinamarca, o Manto Tupinambá chegou ao Rio sob sigilo na primeira semana de julho deste ano. O item é considerado o mais conservado entre 11 exemplares que ainda existem. É também o primeiro a retornar ao Brasil. Todos os outros estão em museus na Europa. O manto era um objeto sagrado e utilizado em alguns rituais por pajés, caciques e majés, que utilizavam mantos parecidos com o modelo que chegou ao Brasil recentemente. Segundo historiadores, o ritual antropofágico dos tupinambá - quando os indígenas comiam a carne do inimigo como símbolo de vingança - era um dos rituais em que o manto era utilizado. A comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro, localizada na ainda não demarcada Terra Indígena Tupinambá Olivença solicitou a vinda do manto em 2002 e, em agosto do ano passado, a doação da peça foi anunciada em uma ação conjunta do embaixador brasileiro na Dinamarca, Rodrigo de Azeredo Santos, e do Museu Nacional. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/09/06/manto-tupinamba-comitiva-indigena-bahia.ghtml


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